As vezes me canso daqui, de suas limitações, da sua falta de opção, de ir sempre aos mesmos bares, tudo sempre do mesmo jeito. Gostaria de ir a todos os bares do mundo, provar de todas as cervejas, todas as vodkas. Sentar-me onde grandes nomes da cultura sentaram. Ter o mesmo ponto de vista que algum grande nome da música teve ao compor alguma música que me acompanha até hoje. Ouvir outras coisas, sentir, ver. Ir ao grande bar da moda. Ver outras pessoas. Mas do que vale tudo isso, se o que vale numa roda de bar, é justamente a roda de pessoas? Sempre disse que o que importa não é o bar, são as pessoas que estão comigo. Por que procuro a satisfação além, se ela está sempre aqui, do meu lado, sempre quando eu quero? No fim esses outros bares tão especiais, se tornaram especiais porque pessoas especiais viveram momentos especiais. Mas sentar num bar desses, sem uma mesa recheada de pessoas que amamos, faz dele só um bar, com mesas e cadeiras diferentes, uma decoração, um estilo. Nada muito especial. Um bar cheio, mas vazio na alma.
- Dudu -
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2 comentários:
Um bar cheio de vazio.
Concordo, o que importa são as pessoas, não é o lugar, a cerveja ou a lua. Pessoas.
Mais triste é se cansar dos amigos. Quando isso acontece, o ambiente cresce em importância, na medida em que precisamos desviar o olhar para algo mais interessante.
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